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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dust Storm


Oiê! Comparem essa foto com a do post de 5 de agosto! É a mesma foto, tirada do mesmo lugar, só que hoje com a cidade encoberta por uma tempestade de poeira! A foto foi tirada as dez da manhã, mas o impressionante mesmo aconteceu logo cedinho, por volta das 6 e meia, 7 horas. Eu acordei e o quarto estava vermelho! Uma luz vermelha muito forte vinda lá de fora! Olhei pela persiana e imaginei que fosse uma neblina, com o sol fazendo aquela cor, mas na verdade era poeira! Isso é comum na região central da Austrália, mas muito raro por essas bandas! Um fenômeno interessante,mas só estou pensando a trabalheira que vai ser pra limpar lá fora! Argh! Beijos!

Gente, são cinco e meia da tarde e eu acabei de descobrir que a poeira está dentro de casa também! A casa ficou toda fechada o dia inteiro, mas ainda assim, tem uma camada fininha de poeira alaranjada em todos os lugares. Eu descobri isso porque passei um lencinho de papel no chão do banheiro e ele ficou da cor de pó de maquiagem. Testei o resto da casa e, por incrível que pareça, o pozinho foi parar até em cômodos que não têm janelas, como a lavanderia, que fica em um quartinho atrás da cozinha! E eu pensando que ia ser duro limpar lá fora...
Últimas notícias: segundo os jornais, essa foi a pior tempestada de poeira que o país sofreu nos últimos 70 anos! Eu demorei muito pra fotografar o fenômeno e acabei perdendo o vermelhão, mas olhem essa foto que eu achei na internet:
Vale a pena também, pra quem quiser ver mais fotos, checar o link do Sydney Morning Herald: http://www.smh.com.au/photogallery/environment/dust-turns-sydney-sky-red/20090923-g0tw.html

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Chique no úuuuuuuuuuuuuurtimo!

Gente, só um complemento dos últimos posts:
A casona na foto é do meu vizinho, Malcolm Young, guitarrista do ACDC (a poucos metros da minha mais humilde residência).

O caozinho eu não sei de quem é, mas o carro em que ele anda é um mini-cooper conversível, hehehe Ah, Helenice, eu acho o máximo um anúncio que eu vi aqui do minicooper conversível. É só uma foto do carro com a capota abaixada e a seguinte frase: Stop crying, it's just hail!

Por fim, algumas scooters, tem um monte delas por aqui, só falta eu! Quem sabe um dia eu compro uma Vespa, heim! Beijos

A little less conversation, a little more action!


Alous!Esse post vai ser mais fotos e menos conversa! Como prometido, voltei aos lugares de ontem e tirei algumas fotos (que não fazem justiça aos seus objetos!). Me digam depois, se era como vocês imaginaram! Beijos

Minha nova terrace favorita em Duke Street



O parque com o edificio Colgate-palmolive ao fundo




O café Bertoni

Mais terraces

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Duke Street


Eu aaaaaaaaaaaaaaaaaaamo Balmain! Gente, acabo de chegar de uma caminhada pelo bairro e a cada dia que passa eu me apaixono mais e mais por esse lugar! Eu não fazia idéia, quando nos mudamos, do quanto aqui é sensacional! Hoje, bem por acaso, eu descobri um canto especial, Duke Street, a poucos metros de casa. Toda vez que eu saio pra caminhar, acabo subindo a Darling Street inteira, que é a rua principal. Eu adoro o movimento das pessoas fazendo compras e dos cachorros sendo passeados e das mães nos cafés com seus filhotes nos carrinhos. Hoje não foi diferente. Subi a rua inteira e sapeei pelas livrarias. Tomei um café gelado do Bertoni (esse café foi votado o melhor de Sydney na revista Time Out) e é de uma família de italianos. Adoro passar na frente e ver o movimento (sempre lotado), às vezes até com fila! Ah, uma coisa interessante é que esse café tem poucas mesas e várias caixas de plástico vermelhas (tipo engradado de refrigerante, pra quem se lembra disso) para as pessoas sentarem. Faz parte do charme do local, executivos de terno, mulheres de vestido e salto alto, gente de roupa de ginástica, todo mundo tomando café no caixote vermelho (uma versão mais moderninha do Bar do Caixote, de BH). E a Duke Street? Eu chego lá! Pois então, na volta da minha caminhada, resolvi me adentrar pelas ruas laterais, interessada que eu fiquei em ver um prédio, que parecia uma enorme escola. Nao era escola, era um prédio de apartamentos contruído, ao que parece, onde antigamente havia um edifício comercial, possivelmente uma fabrica da COLGATE, PALMOLIVE. Isso aí, o nome das marcas continua pintado em letras garrafais bem no alto. E esse prédio fica na beira da água, com vista para uma movimentada baía. Segunda surpresa: eu nem sabia que estava tão perto da água nesse lado da Darling Street! E quando fui chegando mais perto, vi uma micro-prainha (não serve para nadar ou tomar sol, mas tem areia e ondinhas). Resolvi atravessar a prainha, de jeans e botas, passando por debaixo de um pier e caindo em um "pequenolindo" parque. Delícia! Todo bem cuidado, com grama aparadinha e escultura (uma antiga hélice de navio), algumas crianças brincando na hélice e donos exercitando seus cachorros. Pois foi na continuação desse parque, seguindo pela beira da água que eu descobri a Duke Street. Antes de ver a rua, eu vi os fundos cas casas que estão nela. Gente, gente, nada de muro, nada de cerca elétrica, nada de privacidade, hahaha. Tudo abertão! Praticamente entrei nas salas de capa de revista, nas piscinas impecáveis e nas cozinhas gourmets dessas luxuosas casas com fundos para a baía. Esclareca-se aqui que as casas são relativamente pequenas e, muitas delas, nem garagem tem. Mas Balmain é assim mesmo, o que conta aqui é o estilo de vida, o luxo de combinar antiguidades com modernidades, de estar a um passo dos melhores restaurantes e cafés, a poucas paradas de ferry do centro e, ao mesmo tempo, de acordar com o sol brilhando na baía e os passarinhos cantando na sua janela (hoje, aliás, vi uma espécie de periquito, só que maior e multicolorido, roxo, vermelho, verde - aqui tem aos montes). Interessante pensar que Balmain era um subúrbio pobre, ha cem anos atrás, e que as terraces, tão charmosas hoje em dia, eram as moradias populares da época. Um jeito de espremer as famílias em dois andares, em sobrados sem jardim, sem terreiro, sem espaço entre vizinhos. Voltando ao passeio: andei até onde deu pela beira da água e acabei dando na Duke Street. Comecei subindo escadas, porque a rua comeca bem íngreme e depois vai suavisando. Depois achei a minha nova terrace preferida, cinza, bem cuidada, linda, linda. Continuei andando, conhecendo todas as casas (muitas com nomes, adoro isso!), até chegar de novo à Darling Street, dessa vez, bem pertinho de casa, na frente do Belgium Beer Cafe. Vocês devem estar querendo me matar pela falta de foto, né? Pois é, eu também! Aliás, como dizem os australianos eu estou "kicking myself"! Logo na saída me arrependi de não ter trazido a máquina, mas vou voltar e tiro fotos de tudo o que eu falei nesse post. Beeeeijos

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Doggie Rescue and Fish Market


ola, ola, ola! Voces devem ter reparado na profícua produção de novos posts, né: Pois é, estou em uma fase produtiva! Nos últimos dias fiz grandes progressos na busca por um lugar para o casamento (tá quaaaaaaaaaaaaase certo... grandes chances de ser no dia 8 de maio em Currumbim, na Gold Coast), retomei os trabalhos no meu livro (sim, aquele sobre o mochilão, hehehehe) e começei um trabalho voluntário. Hoje foi meu primeiro dia no Doggie Rescue, um abrigo para cachorros abandonados e o que eu fiz foi passear com 3 caezinhos, o Duo, o Caeser e a Rummer. Na verdade, só o Duo andou direito, a Rummer ficou empacada e o Caeser só queria saber de rolar na grama. Foi legal no geral, fiz um bom passeio e me diverti com os fofos. Do mais, na volta parei pra comprar um peixe no Fish market e cheguei à conclusão de que essa parada merecia um post, principalmente para o papai. Pois é, o Fish Market de Sydney é sensacional pra quem gosta dos pescados, tanta coisa maravilhosa, crustáceos de todo tipo, inclusive aqueles carangueijos gigantes do Alasca e os Moreton bay Bugs (deliciosos, parecem com a nossa cavaquinha). Muita lagosta, todo tipo de camarão, ostras, vieiras e peixes e mais peixes. Você pode comprar inteiro ou em filé ou mesmo picado em sashimi. E pode levar pra casa ou comer lá mesmo em vários restaurantes. Comprei um pouco de "marinara mix", um misto já picado de lula, camarão, polvo, salmão, atum e peixe branco pra fazer espaguete com frutos do mar e um filé de um peixe branquinho que estava na promoção do dia (esqueci o nome). Depois eu conto se o peixe é bom. Pai, se você animar a imensa viagem de avião, eu prometo que passo um dia com você no Fish market! beeeeeijos
Em tempo: a foto foi tirada do ponto onde o Ferry Boat para em Balmain East, pertinho de casa.