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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fogo!


Oies!
No fim de semana passado alugamos uma casa em Copacabana, uma praia que fica a pouco menos de 2 horas de Sydney. Fomos na sexta e voltamos na segunda. Tudo ótimo, muito vinho, perna de cordeiro assada com legumes e uma localização perfeita, de frente pro mar, ouvindo as ondas. Na manhã de sábado, o café da manhã seria ovos mexidos e bacon feito na churrasqueira, como manda a tradição Aussie. Pois então, o Phil ligou a churrasqueira e foi até a cozinha buscar o bacon. Nesse intervalo de menos de 1 minuto, a danada pegou fogo! Gente, pânico total! Bom, pânico total para mim (e acho que para as outras mulheres também). Os homens, pelo menos, começaram a tentar apagar o fogo. Primeiro com um coitado dum pano de prato, depois com uma toalha e água. Até que alguém lembrou de procurar um extintor de incêndio. Nessa hora eu, mais que depressa, corri para o carro mas cadê que eu achava o extintor???? Procurei, procurei, procurei e... não achei! Não achei porque não tem! Olha que coisa, extintor no carro é coisa de lei brasileira! Pois nessa hora a churrasqueira já estava derretida e eu apavorada, com medo do botijão explodir. Por mim, todo mundo se escondia no porão e ligava pro corpo de bombeiros, mas o Phil acabou achando uma mangueira e um dos nossos amigos enfiou o braço nas chamas pra desligar o gás. Sucesso, fogo apagado, mas esse nosso amigo teve uma queimadura feia e teve que ir pro hospital. Ele está bem e não deve ter cicatriz. E, com um remédio potente pra dor e um braço enfaixado, acabou conseguindo curtir o final de semana. Mas disso tudo, fica a lição: de Natal eu quero um extintor de incêndio! Beijos!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quem não tem Ipê se vira com Jacarandá!


Alous!
Aqui na Land Down Under é tempo de Jacarandá florescendo! Não sei se é a mesma árvore de madeira nobre que temos no Brasil, mas o nome é o mesmíssimo: Jacaranda e eles pronunciam Jack-a-REN-dah (a silába tônica é REN). Tá lindo o meu bairro, florido de lilás pra todo lado que eu olho. Me deu saudade da temporada dos Ipês, na Prudente de Morais, na Praça da Liberdade e por toda BH. Mas é isso aí, vou olhando as flores daqui e lembrando das daí, cada qual mais linda que a outra. Beijos!

domingo, 10 de outubro de 2010

The Commonweath Games


Oiês!
No momento estamos acompanhando os Commonweath Games, uma espécie de Jogos Pan-Britânicos, que estão sendo sediados em Delhi, na India. Antes dos jogos, muita controvérsia e muita repercussão por causa de ameaças de terrorismo, da desorganização dos indianos, do atraso nas obras (teve ponte despencando, teto de ginásio desabando e operário colocando grama e assentando tijolo nas vésperas da abertura!) e das más condições na vila olímpica (banheiros imundos, quartos inabitáveis). A coisa tava tão feia, que teve atleta que simplesmente cancelou a participação! No final das contas, os jogos estão transcorrendo sem grandes problemas (alguma reclamação de gente passando mal com virus, alguns insetos, mas vá lá...). Agora, não sei se é só impressão minha, mas não estou sentindo muito entusiasmo por aqui não... Embora tudo seja muito noticiado, as pessoas parecem não dar muita bola. Na opinião do Phil, esse jogos não têm graça, são como uma competição nacional, já que Australia ganha tudo... Eita esnobes! hehehe Pra nós, que comemoramos uma medalha de ouro em competições internacionais como se fosse a copa do mundo e recebemos o atleta vitorioso em caminhão do corpo de bombeiros, esse negócio de medalhas a perder de vista é impensável! Geeente, esses Australianos são competitivos em tudo! Nesse momento, está rolando o rockey feminino. No gelo? Não. Na grama mesmo, coisa mais sem jeito... E o tal de Netball? Ô esportezinho besta... pois aqui tudo quanto é esporte tem representação e eles estão sempre no topo. Não entendo... Com apenas 20 milhões de habitantes, como é que eles conseguem achar gente interessada em coisas tão diversas? Isso não entra muito na cabeça de uma brasileira que só se interessa por futebol e volley. Falando em volley, o Brasil ganhou hoje mais um campeonato mundial masculino e... NENHUMA REPERCUSSÃO AQUI! Não achei a notícia em nenhum jornal Australiano! Absurdo! Queria ver se fossem eles a ganhar, ué! Mas acho que isso não vai acontecer tão cedo porque, PELO MENOS EM VOLLEY, eles não chegam aos pés do Brasil, hehehehe
Beijos!!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Take away!


Na onda do assunto "comidas", me lembrei de um detalhe da cultura australiana que ainda não apareceu aqui no blog: Take away!
No Brasil, quando não cozinhamos, a gente vai ao restaurante ou pede um "delivery", certo? Pois aqui, mais comum que delivery é você buscar a sua comida no restaurante. Eu sei que isso existe no Brasil, mas aqui é a regra. E é take away tudo! Começa de manhã, com o famoso café (capuccinos, flat whites e lattes). Todo mundo de copo de papel fumegando na mão. Milhares e milhares de cafés take away vendidos todos os dias só em Balmain. Esse sistema (muito comum também nos EUA e que deve ter vindo de lá, como todo fast food) ainda não pegou no Brasil. Somos um povo da xicrinha, do cafezinho preto, da garrafa térmica! Na minha última visita a BH notei uma certa popularidade de um lugar chamado California Coffee, que vende café pra viagem nos mesmos copos de papel daqui, mas que porcaria!!!! Não parece, nem de longe, com o gostoso café daqui e duvido que vá pegar... Ainda bem! Num mundo onde tudo vai se massificando, viva a força da cultura do cafezinho brasileiro!
Pois então, além do café take away, vai sempre um croissant, um pote de iogurte, uma torrada com geléia, um bolo de banana embrulhado no saquinho marrom.
Costuma ser uns centavos mais barato comprar take away do que consumir no local. Isso porque custa mais ser servido por um funcionário, sem contar que muitos lugares tem pouquíssimo espaço pra mesas.
Na hora do almoço, então, é sushi e comida chinesa na vasilhinha de plástico, sanduíche no saquinho de papel, sopa no potinho de isopor e lá vão os australianos de volta às mesas de trabalho ou aos bancos de praça comer os seus almoços! Na hora do jantar, quando bate a preguiça de cozinhar, vai a pergunta: Let's have take away? E toca pro restaurante thai da esquina buscar a vasilhinha.
Beeeeeeeeeeijos

terça-feira, 28 de setembro de 2010

It's all about food!


Alou, hey, hey!
Pois então... Eu sempre gostei de comer bem e sempre me interessei por comida, mas pelo jeito não sou só eu! Comida aqui é uma febre!!! Não estou falando de comida pra viver... tô falando é de viver pra comida, rsrsrsrs
O assunto vem antecipar o Sydney Internacional Food Festival 2010, em que os chefes e foodies (essa é a expressão para as pessoas que amam comer) se encontrarão em diversos eventos e lugares, públicos e privados, livres e pagos, de todos os tamanhos e preços. Imagino que o sucesso esse ano seja enorme, já que estamos vivendo um tsunami de popularidade da gastronomia. Mas é isso mesmo: o passatempo preferido de quem mora em Sydney é assentar num café curtindo um latte com uma guloseima ou tomar café-da-manhã ou brunch no fim de semana num lugar bacana ou sair pra jantar ou ficar em casa cozinhando para a família e os amigos ou assistir ao programa de tv mais visto dos últimos tempos: Masterchef Australia, com 5 milhões de telespectadores no episódio final da última temporada. E chef aqui tá podendo mais que artista da novela das 8 no Brasil, minha nega! Todo mundo conhece Neil Perry, Matt Moran, Peter Gilmore, só para citar alguns chefs dos restaurantes mais badalados. Prá vocês terem uma idéia, o Patissier mais famoso daqui, que por acaso fica no meu bairro, tem uma lojinha estreita em que os consumidores fazem longas filas para provarem os seus doces, ao preço de, no mínimo 5,50 dolares por uma tortinha de limão, chegando a 10 dolares por uma sobremesa mais elaborada (confiram as fotos no site: http://adrianozumbo.com/gallery/). E nessa onda, todo mundo vai inventando moda, equipando a cozinha com panelas francesas e mil equipamentozinhos pra acertar os detalhes das receitas sofisticadas que vão invadindo os lares (só pra ilustrar, depois que ensinaram a fazer creme brulée no Masterchef, faltou maçarico de cozinha na praça!). Outra consequência dessa onda, é a quantidade de gente que anda querendo aprender a cozinhar ou mesmo virar chef, montar restaurante ou café, escrever livro de culinária (imaginem vocês o tamanho da sessão desses livros nas livrarias!) ou ter programa de culinária na televisão (mais um? Não vai sobrar espaço pra outra coisa!) Do mais, dá-lhe sabores exóticos (ex: macaroon de gorgonzola - sério, eu provei), especiarias (alguém aí já usou mastic?), experimentação... tudo pra chamar a atenção, afinal, nesse mar coalhado de sardinha, bacalhau é rei!
Beijos!!!!
Ah, volto a escrever pra contar do festival
Ps: por falta de outra foto, neste post vai uma frugal torta de limão da Patisserie Renaissance.

domingo, 19 de setembro de 2010

Sydney Roosters e Powderfinger


Oiês!
Pois então! Fui ao meu primeiro show na Austrália! Shame on me! Perdi muito show sensacional desde que cheguei, inclusive ACDC, Metallica... mas vá lá, pelo menos comecei a compensar o tempo perdido! Ontem fui ao Powderfinger no Sydney Entertainement Center, maravilhoso! Prá começar, o show de abertura foi do JET, que matou a pau! Muito bom mesmo! Prá quem gosta do bom e velho rock'n roll, JET é uma banda australiana que que tem muita música boa. Depois veio o Powderfinger, na sua turnê de despedida - ai, logo agora que euzinha virei fã!!! Muito, muito bom, tanto o show de imagens quanto a performance dos caras. E que maravilha o local do show, acústica excelente, confortável, grande o suficiente pra ser emocionante, mas não tão grande que você nao consegue se aproximar do palco. E nós, que estávamos mais para o final da pista, tivemos a maior surpresa quando os caras foram tocar lá atrás! Pois é, no final de uma música, eles saíram do palco e começaram uns videos. De repente, a banda apareceu bem atrás de nós e tocou duas músicas prá uma galera que foi à loucura, muito, muito bom! Outra dica, então, prá quem não conhece essa banda: eles estao encerrando a carreira, mas deixaram muita coisa boa, vale conferir! Do mais, o fim de semana até que teve muito movimento. Antes do show eu fui a um tal de Brazil Festival ou Brazil Day em Darling Harbour. Foi legal, teve barraquinhas com comida brasileira (pastéis, coxinhas, empadas, doces, bobo, churrasquinho, feijão e farofa, etc...), biquinis, roupas e serviços (consulado, escola de inglês...) e uma tenda com música e apresentação de capoeira. Música? Axé, sertanejo e pagode, claro... Ó ceus, mas que mierda!!!! E a única coisa diferente que tocou foi Jorge Ben Jor (moro, num pais tropical... teteteteteterete...) e JQuest. No geral, foi bom. O que não foi nada bom foi ter a minha fila furada por brasileiros cara-de-pau na hora de comprar pastel. Ô raiva, viu? A brasileirada viaja e fica deslumbrada com a educação dos gringos, mas NAO APRENDE!!! Enfim...
Do mais, na sexta-feira, vi o meu Galo vencer! Gaaaaaaaaalo! Pelo menos aqui eu vejo um Galo forte e vingador, arrasando o adversário! Infelizmente, eu não estou falando de futebol... Foi no Rugbi League. Fomos ver um jogo das quartas de final: Sydney Roosters x Penrith Panthers. Os Roosters mataram os Panthers, para a minha alegria (Galo até morrer, mesmo que seja em outro esporte) e tristeza do maridão (que é fã dos Panthers). Bom, é isso aí! Boa semana, beeeeeeeeeeijos

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tô aqui, ali e acolá hoje


Ai, ai... Enquanto alguém que eu acho que é o Michael Jackson canta uma breguiçe cujo refrão é “IIIIIIIIIIIIIIII miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiss you” na maior altura e o Nadal dá um puxão na cueca entre uma raquetada e outra nas quartas de final do US Open, eu vou fazendo o que posso pra passar o meu tempo. CALA A BOCA, Ô MICHAEL! Tô tentando me concentrar aqui, ou!
Pois então, tô em Santiago, esperando passar mais 2 horinhas até o embarque do meu voo para Sydney, passando por Auckland. Metade das minhas decolagens e aterrissagens já se foi, ufa! Pra quem sua de medo de avião como eu (coisa que começou ha uns anos e vem piorando) é assim: vou contando de uma (pra cima) em uma (pra baixo) até chegar. E a TAM não me ajudou nessa... Nada de mais, só uma aterrisagem em que o avião quase quicou de tanto que a dona pilota jogou o bichão na pista, arre!
Puts, a trilha sonora desse restaurante tá de matar, socorro! Quem resolveu ressucitar os anos 80 devia estar louco, viu! Opa, lá vem a trilha do Footloose, “I need a hero!”
Bom, são 11 da noite (horario de Brasilia)
UFA! Desligaram a musica e veio a narração do jogo, aêeeeeeeeeeee!
Pois então, são 11 da noite e eu tô na estrada desde as 9 da manhã, quando saí de casa pra ir a Confins. Por lá foi tudo bem, apesar de uma certa melancolia da despedida da mamae, da tia e do pai. Chegando em Guarulhos, check in sem problemas e resolvi ir almoçar, já que meu vôo pra Santiago só ia sair as 16:40... e, aí... meu único assalto no Brasil! Foi no Mac Donnalds, gente! R$ 11,50 o Mac Fish! Só o sanduíche, credo!
No voo da Lan, tudo ótimo. Lugar na janela, voo vazio, ninguém do lado e um monte de filme que eu não tinha visto. Mas eu não contava com a confusão que os chilenos (quase a totalidade dos passageiros) iam aprontar. Uma falação na maior altura que tava atrapalhando de escutar o filme! E foi só o avião decolar pra umas 20 pessoas pularem da cadeira ao mesmo tempo e danarem a andar de um lado pro outro, assentar em encostos, abrir bagageiros, enfim, uma festa. Aí vieram as criancinhas, umas engatinhando no corredor, outras correndo, berrando e um gorduchinho que cismou comigo e resolveu estacionar na minha frente e ficar me encarando, é mole?
Mas nada me tirou o bom humor, a decolagem foi tranquila e eu tava adorando o novo Karate Kid! Acaba o filme e pulei pro Principe da Persia, uma bobagem, mas bom tambem! Quando menos espero, la vem o Capitan avisar que estamos pousando. Peraíiiiiiiiiii, tá no finaaaaaaaaal, na cena mais emocionante, aaaaaaaaaaaaaahhh Tem jeito não, lá se foi o sistema de entretenimento! Tomara que no próximo voo esse filme tambem esteja passando!
Aterrizamos mansinho (ponto pra Lan) e agora é esperar a parte mais longa e sofrida da jornada. O dramin e o travesserinho estão a postos! Hasta luego!
Pois pra terminar, conto que já estou em casa. O voo até Auckland foi duro, mas sem problemas. Dormi um sono picado (claro, não sei dormir sentada), mas não sofri demais não... Terminei de ver o Principe da Persia e no voo seguinte, pra Sydney, vi Robin Hood.
No final das contas, gostei do serviço da Lan e sobrevivi à jornada. Não é mole, mas a recompensa é grande!
Até a volta e aguardo visitas dos que animarem a viagem!!!!
Beijos, beijos

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

To aqui em BH hoje!


Olha eu em BH, gente! Tum, tum iskindum tum tum!
To em Bh (ha semanas, é verdade) e cheia de assunto, mas com uma preguiiiiiiiiiiça! Arre égua, saravá! Tá assim faz tempo, né? Mas hoje a minha amiga Gio me perguntou do blog e eu fiquei com saudade de escrever. Pois então! São 3 horas e 7 minutos da matina de sábado, dia 28 de agosto, dia que tres amugonas estão de partida para a Espanha, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh, eu também quero! Acabei de chegar da casa da Camilinha, onde rolou um Mexicano da maior qualidade! Gente, essas férias em BH são uma coisa que eu nunca tinha experimentado antes! Férias "em casa" com novidade! E a novidade sou eu! Euzinha, quem diria! Todo dia um evento, todo dia alguém ligando, chamando pra fazer de tudo um pouco e eu me sentindo super querida! Coisa boa morar fora e passar férias em casa (na casa daqui, que sempre vai ser minha casa, né?) Desde que eu cheguei, já tive encontros com as amigas e amugas, tive reencontro da turma do colégio, tive vários dias de curtir a familia, já fiz até turismo em BH, no Planetário, no Museu de Pedras e metal, no Parque Ecologico Vale Verde, no mercado central (pra comprar coisas pros meus gringos) e visita ao Aquario do Zoo. Já tive overdose de coxinha, empadinha, pastel (meu mais amado) e pao de queijo. Tomei Todynho, agua de coco e muito suco de laranja. Goiabada, oba! Sorvete do São Domingos de jabuticaba e pão frances quentinho com manteiga, ahhhh, cadê a moderação que eu tinha me prometido? Do mais, tô me esbaldando de falar português, ler em português e pensar em português! Tô curtindo a casa da Pleiades e o Toquinho (o mais belo exemplar de cão salsicha). Conheci o fofo do Benjamim e matei a saudades das amigonas. Enfim, delícia de férias. Só pra não ficar meloso demais, vou falar que não estou curtindo nem um pouco a feia propaganda eleitoral e o horroroso trânsito, com carros, motos e caminhões num frenesi mal educado de mudanças de pista bruscas, filas duplas e alta velocidade. Por enquanto é isso aí, mas já já tem mais! beeeeeeeijos

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Thredbo 2010!


Oies, olha Thredbo no blog mais uma vez! Voltamos para a temporada de esqui e dessa vez muita neve, aliás, teve foi tempestade de neve domingo e segunda feira, um metro de neve sem parar, muito vento e frio, mas o esqui foi ótimo de todo jeito! Quem diria, eu agora estou curtindo muito esquiar! Claro que ainda estou aprendendo, afinal aqui não é a Suíça e a temporada é curta, mas pelo menos já desço com confiança todas as pistas verdes e vou me virando nas azuis.
Do mais, a próxima postagem vai ser do Brasil! Tô chegando!!!
Beijos!

domingo, 16 de maio de 2010

Sorry, thank you, please!


Oies,
Estava eu escrevendo um comentário no blog da minha amiga Luiza www.viajarvicia.blogspot.com (passem lá) quando me lembrei de uma diferença cultural entre o Brasil e a Australia que sempre me chama a atenção. É a importância que os Australianos dão a essas palavras! Nós também damos importância, eu sei, mas a maneira de expressarmos gratidão me parece um pouco diferente (bom, eu acho!).
Aqui tem que falar obrigada e por favor pra tudo! Um bom exemplo é o que acontece à mesa. Se você for comer na casa de alguém, tem que começar a agradecer na hora que vê a comida (That looks great, thank you!), quando dá a primeira garfada (that is great, thank you!), no meio da refeição (that is really great, thank you!) e profusivamente ao final (that was beautiful, thank you!). E isso acontece em família, maridos e filhos agradecendo a mãe (se foi ela que faz ou organizou o jantar) todo santo dia! Todo esse "thank you, thank you" me fez pensar como é que nós nos comportamos no Brasil e cheguei à conclusão de que não somos mal educados, somos diferentes! Pode até ser que alguém agradeça, mas nossa forma de agradecimento está mais no elogio. É importante para o cozinheiro brasileiro receber um elogio e, principalmente, ver os convidados comendo bastante e repetindo o prato. Aqui, aliás, repetir o prato não é tão bem visto. Você tem que ser íntimo pra fazer isso. Já o "please" parece vir grudado no final das frases e é uma importante medida da boa educação. Criancinhas aprendem a dizer please imediatamente após pronunciarem "mamae" e "papai" e já com 1 aninho são ensinadas a dizer "piiiis" quando querem alguma coisa e mamãe não entrega nem água se não ouvir a palavrinha mágica! Ninguém responde apenas "yes" a uma pergunta do tipo, aceita um copo dágua? No Brasil, uma resposta, "quero sim" ou "vou aceitar sim" dita com boa entonação passa batida, sem ninguém achar que a pessoa que respondeu assim foi criada por coiotes. Acho que isso tem a ver com a complexidade da nossa comunicação, que depende muito do tom de voz e da expressão corporal. Aqui vou contar um caso da mamãe durante a sua visita à Austrália. Sem saber muito inglês, mamãe arrancou elogios de todo muito com a sua boa comunicação. Quando ela não sabia o que dizer, simplesmente sapecava um "ohhhhhhhh... aaaaaaaaaaahhhhhhh, ó! cada um com diferentes entonações e duração, rsrsrs e com isso ela expressava muito bem o seu apreço, espanto, indignação e tudo mais! Sobre o "sorry", a diferença é que aqui eles usam não só para desculpas, mas também para pedir licença. É raro eu ouvir um "excuse me" quando alguém quer passar. O tempo todo é "sorry!" É isso aí, a cada dia aprendo um pouco mais sobre as sutilezas das nossas culturas. Em um mundo tão homogeneizado, ainda tem muita pelotinha particular de cada cultura flutuando! beeeeeeeeeijos e obrigada por lerem o blog, hehehehehe

domingo, 25 de abril de 2010

Anzac Day 2010


Segundo Anzac Day na Austrália, mas o primeiro em Sydney e eu resolvo conferir a Parada. Essa coisa de parada nunca foi a minha... nunca gostei de assistir às paradas do Sete de Setembro (me dá a mesma melancolia que eu sinto quando vejo um Circo), nunca achei graça em desfiles em geral, mas eu continuo firme no propósito de aprender o máximo sobre a cultura desse país que virou a minha casa. E Anzac Day aqui é coisa séria. Além de Paradas em tudo quanto é lugar, centenas de Australianos se deslocam todo ano para Gallipoli, na Turquia, para honrar e lembrar os soldados que lutaram e morreram naquelas praias na Primeira Guerra Mundial. A cobertura jornalística dura uma semana, com histórias reais, entrevistas e documentários. Bandeiras da Australia e da Nova Zelândia adornam as ruas e Anzac biscuits (vejam o post do ano passado!) estão em todas as vitrines. No dia 25 ramos de alecrim são alfinetados nas lapelas e missas e cultos são celebrados na madrugada. O tema da Parada - honra aos Anzacs (Lest we forget - não nos esqueçamos)- me emociona e entristece. Sinto um enorme empatia pelos velhinhos fardados e suas medalhas sustentadas no peito com orgulho e pelos familiares e descendentes de soldados que sofreram traumas e perdas nas inúmeras guerras que tiveram a participação australiana, mas me choco um pouco ver slogans como "swift to destroy" (rápido para destruir) em bandeiras que anunciavam os batalhões. Nessa era do politicamente correto, em que usar o nome errado para se referir a qualquer grupo minoritário dá até cadeia, pode bater palma para algo que significou a matança de gente boa de um lado e de outro? Mas não estamos ali pra isso (pelo menos eu quero acreditar que não), estamos ali para celebrar as PESSOAS e não a guerra, então eu me junto aos Australianos e Neozelandeses e sorrio para os veteranos e aplaudo as bandas uniformizadas com tambores e gaitas de fole que dão um ritmo forte e alegre à marcha dos soldados.
A foto da postagem eu tirei do site do Sydney Morning Herald porque eu esqueci de levar a minha câmera. Mais imagens em http://www.smh.com.au/photogallery/national/anzac-day-around-the-world/20100425-tkyb.html

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Easter Show!


Tô em casa de novo, depois de um conto de fadas! O último mês foi sensacional, com a visita da mamãe, da Lu e da Maria Alice e todos os passeios que fizemos (o blog ficou de lado nesses dias, mesmo com tanta coisa pra contar!!! Não dava tempo...). Depois veio o casamento e a lua de mel. Agora tá tudo tão estranho, tão parado, rsrsrsrs Pois então, resolvi sacudir a poeira e conferir o Sydney Royal Easter Show!!!
O Easter Show é uma feira rural enorme, com exposição de animais (gado, ovelhas, cavalos), competições diversas (concurso de rachar lenha, equitação), shows, curiosidades (o cavalo mais alto do mundo, leitões que mergulham e apostam corrida, gansos de roupinha pastoreados por cães treinados) além de parque de diversões, barracas de produtos diversos e muuuuuuuuuuuuuita junk food! É uma verdadeira instituição australiana que acontece todo ano, em várias cidades (com nomes diferentes e não necessariamente na mesma época) e a de Sydney é a maior de todas elas. É impressionante como esse evento atrai milhões de pessoas, especialmente famílias com crianças e bandos de adolescentes. Para os primeiros, é uma mistura de céu e inferno. Tudo começa com a viagem até o Parque Olímpico (é loooooooonge...), carregando carrinhos, sacolas e crianças excitadíssimas querendo ver tudo, comer de tudo e brincar em todos os brinquedos. Satisfeitos e orgulhosos de promoverem um momento família tão genuíno, pais e mães lambuzam os filhotes com filtro solar 50 e abrem as carteiras!
Horas adiante, debaixo do sol a pino e entupidas de salsichões empanados (os famosos Dagwood Dogs - olha eles aí na foto!), raspadinha azul de 1 litro, balas, chocolates e sorvetes, as crianças estão nervosas e exaustas e as mais velhas disputam com as menores o assento no carrinho, resultando em uma criança enorme espremida no carrinho e uma menor no colo revezado da mãe e do pai (no andar de baixo do carrinho às vezes vai mais uma criança de colo). Finalmente, em toda alça livre e em todo braço desocupado vão espadas de brinquedo, bichos de pelúcia e "show bags". Show bag, aliás, é uma parte importantíssima do evento, antecipada pela criançada que nem o Natal e nada mais é do que uma sacola de plástico temática (pode ser do Homem-aranha, da Dora The Explorer, da Coca-Cola ou inúmeras mais) custando de 1 dolar, contendo míseras balinhas, a 30 dolares, com toda a linha de chocolates da Cadbury ou com malas de verdade da Barbie. Pois depois de horas perambulando pelos pavilhões, pais exaustos e com as carteiras dilapidadas de pagar entrada, comidas, show bags, tíquetes para os brinquedos e garrafinhas de água mineral a 4 dólares cada, arrastam filhotes de volta ao trem ou estacionamento (looooonge...) certamente se questionando se tudo isso vale a pena, mas, vá lá, essa dor é passageira e até o ano que vem estará completamente esquecida!
Já para os adolescentes, o Easter Show é a oportunidade de ouro de paquerar à vontade (as meninas fazem o possível para chamar a atenção em shorts e tops microscópicos), fazer muito barulho, andar de havaianas ou pés descalços, comer e beber bobagem, enfim, fazer o que der na telha, longe da supervisão dos pais e da rigidez da escola.
Pra mim, uma verdadeira experiência antropológica! Bem... por enquanto, né? Se tudo der certo, em alguns anos serei eu uma das mães carregando Show Bags! Beeeeeeeeeeijos!

Números das duas semanas de duração do Sydney Royal Easter show: 900.000 visitantes, 100.000 expectadores do show dos leitões de corrida, 140.000 Dagwood Dogs comidos e sabe-se lá quantas garrafinhas de água a 4 dólares vendidas...

sábado, 10 de abril de 2010

França!

E o blog voltou a viajar!!! De volta a Europa, de volta a Paris e pela primeira vez na Provance e em Courchevel! Nossa, nem sei por onde começar! Em Paris, uma viagem diferente, mais relaxada, sem muito compromisso, a não ser comer e beber bem todas as noites! E vivas para o Grand Hotel Saint Michel (na frente da Sorbonne) e para o nosso quarto no quinto andar com varanda e vista para os telhados de Paris! Pois de dia o programa era o que há de melhor, andar pela cidade mais linda do mundo! Como sempre, meu ponto de partida é a Notre Dame, coração da cidade! Entro na Catedral mais uma vez maravilhada e sem acreditar na minha sorte de estar de volta. Agradeço e peço pra voltar! Dali, passeio pela ilha, depois pelo Marais, passando pela Rua Montorgueil
(só pra ver a vitrine da Storher desta vez)
e terminando nos aredores da Opera. A noite, jantar no ótimo Le Comptoir, em Le Halles. No dia seguinte, Louvre, mais passeios e jantar no Quartier Latin. Terceiro dia, chuva e frio na fila da Torre Eiffel, mas quem liga pra isso? Aliás, no alto da Torre, o que a gente viu foram flocos de neve!!! rsrsrsr Mas tudo bem, na hora de ir embora o sol já foi saindo, em tempo de fazermos um passeio em Montmartre com céu azul anil! Jantar de novo no Quartier Latin (nada como ter mil restaurantes bons a poucos quarteirões do hotel!). Sexta-feira tomamos o TGV para Avignon. Amo trem! Meio de transporte preciso, rápido, conveniente e agradável! Chegamos ainda cedo, em tempo de ver o Palais du Pape com calma e de fazer hora no boteco da praça, tomando vinho e cerveja. A noitinha, jantar no Le Grand Cafe (linda decoração e comida excelente!). Dia seguinte, toca pra Carcassone e lá o nosso ritmo segue devagar, passeando pela cidade e fazendo hora nos bares de rua pra ver o povo passar. A noite... adivinha... jantar delicioso, claro, com muito vinho e váaaaarios pratos, rsrsrsrs No dia seguinte, é hora de irmos para a Mas La Chauvette, meu pouso preferido na Provance (huahuahua, sou très chic!).
Ah... era exatamente o que eu queria para a minha lua de mel, um lugar lindo e sossegado para ser o nosso porto seguro! Além da recepção super calorosa da proprietária, a Anne, e de um quarto aconchegante e lindamente decorado, o melhor café da manhã de todos os tempos! Pão fresquinho, bolinho feito em casa, queijos locais, frutas silvestres, iogurte, geléias com ingredientes regionais, croissants e suco de cereja, gente!!! - tudo com o toque pessoal da anfitriã. Ahhh, não dava vontade de sair daquela casa, mas os super roteiros da Anne (e o santo GPS) nos levaram a lugares especiais! No primeiro dia, só descanso e jantar no restaurante do Udo, um jornalista alemão que resolveu se instalar como chef na Provance. Interessante o menu degustação, mas exagerado... Tentando ser inovador demais, ele acaba errando no sabor de alguns pratos, mas, pra variar, uma noite deliciosa! Já no segundo dia, saímos para conhecer as cidadezinhas locais, começando por St-Didier, Venasque, Abbaye de Senanque, Gordes, Roussillon, Bonnieux (Musée de La Truffe), Ménerbes, Lacoste, Coustellet (Musee de La Lavande) e L`Isle-sur-la-Sorgue. Cada lugar mais lindo que o outro. Incrível como lugarejos distantes não mais que 5, 10 kms um do outro, conseguem ser tão distintos e ter uma personalidade tão própria! E as casas, as estradas, os vinhedos e plantações, tudo tão bonito de ver! A noite fomos ao Chez Serge, em Carpentras (menu com truffas, muito, muito bom!). Dia seguinte, chuva pela manhã (que peninha... vamos ter que ficar curtindo a pousada, ai, ai...) Mas tudo bem, de tarde o tempo firmou e saímos para o roteiro dos vinhedos, começando por Carpentras, Crillon-Le-Brave, Le Barroux, La-Roque-Alric, Lafare, Beaumes-de-Venise (degustaçao de vinhos na La Cave des Vignerons), Gigondas, Séguret, Châteneuf-du-Pape (degustaçao na La Maison Brotte). Ah.... não sei qual roteiro foi melhor, ah, tudo foi bom!!! Cada dia uma surpresa, cada dia uma experiência melhor que a outra. Dia de ir embora eu quase choro porque EU QUERO MORAR ALI!!!
Mas tudo bem, o que nos consola é que ainda temos esqui pela frente, em Courchevel!
Depois de uma viagem fácil e rápida, fazemos check in no Hotel Le Seizena e, aqui, a primeira surpresa agradável: um quarto com vista para a montanha e uma equipe incrivelmente prestativa e atenciosa! Pra variar um pouquinho da nossa rotina de jantares e vinho, saímos para tomar uma cerveja, duas, três... e acabamos chapando o melão e, famintos, devoramos um spaghetti a carbonara num boteco de massas de fim de noite! No dia seguinte meu estômago sofreu, mas a noite foi tão divertida que valeu demais! Agora é o esqui! Na hora de alugar os equipamentos, descobrimos que em Courchevel não se alugam roupas, então acabamos comprando calças pra mim (acho bom eu aprender a esquiar agora!!!!). Pois então, fui tomar aulas enquanto o Phil se esbaldava nas pistas (e ribanceiras "off piste") de Courchevel. Nada de impressionante no meu aprendizado de primeiro dia mas, pelo menos, comecei a melhorar as minhas curvas... Já no segundo dia, revelação total! Tive um instrutor simplesmente fantástico (Francis, da Ecole du Ski Français) que fez milagre comigo! Me ajudou a melhorar muito as minhas falhas e a ganhar confiança. Com ele, perdi um pouco do medo de altura e de velocidade e acabamos descendo várias pistas azuis! Terminei o dia me sentindo a Mulher Maravilha! Nesse dia, o Phil foi explorar os 3 Vales, esquiando o dia todo freneticamente de Courchevel a Meribel e a Val Thorens e tudo de volta! Gente, vocês não fazem idéia do tamanho desse complexo onde estão as 3 estações de esqui!!!! Último dia eu e o Phil esquiamos juntos (coitado, tédio total pra ele!). Na primeira descida fiquei meio em pânico e já estava quase pendurando os esquis quando o Phil me convenceu a tentar mais uma vez. Segunda descida fui bem melhor e na terceira, sucesso total, mais controle, mais confiança e nenhum tombo! Dia seguinte, hora de partir, schuinf... Passamos a noite em Lyon e por fim dirigimos até Paris. Ai, ai, tudo que é bom dura pouco... Mas, se Notre Dame ouvir meus pedidos, logo, logo, estou lá de volta!!!! Beeeeeeeeeeeeeeeijos!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

20 de Março de 2010 (parte final)


Geeeeeeeeente, esse negócio de casar é melhor do que eu esperava, rsrsrsrs Além de toda a festa, ainda tem a lua-de-mel! E que viagem incrível estamos fazendo! Neste momento estou assentada na minha cama olhando para a porta de vidro da minha varanda de onde eu vejo nada menos do que a montanha de Courchevel, toda coberta de neve e iluminada por um sol dourado de fim de tarde, ai,ai... Acho que não fica melhor do que isso não!!!! Pois nesse intervalo entre ski e jantar, vamos à parte final do casório:
Bom, servidas as entradas, hora dos discursos! Normalmente os casamentos autralianos tem vários deles (pai da noiva, pai do noivo, best man, groomsmen, bridesmaids, noivo, noiva, etc, etc...). Conforme o casamento, esses discursos podem durar um tempão! No nosso caso, preferimos manter tudo curtinho pra não quebrar o clima de descontração. Gente, fala sério! Discursaiada em casamento é que nem rodinha de violão em festa, acaba com o papo, acaba com a alegria! Não sei se os nossos discursos foram chatos para os convidados, mas pra mim e para o Phil foram tocantes e divertidos. Primeiro falou o Blackie (best man), um discurso curto e sincero para o Phil. Depois falou o Ben (amigo de trabalho do Phil), fazendo uma homenagem bacana a nós dois. Por fim, o Phil agradeceu a todos e depois falou em português, agradecendo a meus pais e fazendo uma bela homenagem a mim, a minha família e à Maria Alice. Essa foi a única hora que a minha mãe chorou! Depois dos discursos foi servido o prato principal (muito Bom! Aliás, a comida estava ótima, pena que eu não provei todos os canapés que foram servidos... na verdade, eu nem lembrei de comer! Também fiquei desapontada de não ter provado nenhum dos ótimos vinhos, mas eu estava num estado de agitação e euforia que essas coisas ficaram pra último plano...) Aí foi a vez do vídeo! Me senti no Domingão do Faustão, desabando de chorar a cada pessoa querida que aparecia! Kika, Hellen, Cris, Fá, Jeanne,Tica, Pat, Lili e cia, Maria, Tios queridos, papai, meninas malucas falando ao mesmo tempo ao som de música da Xuxa, hahahah (gente, vou ter que ver cem vezes pra entender o que cada uma estava falando!!!!) Ah, Helenice, até ri na hora que você falou, não chora muito! rsrsrs Too late!!!! (tá aí a foto de prova)
Gente, obrigada a cada um que apareceu e que mandou mensagem, amei, amei! Estou louca pra chegar em casa e ver os bastidores e ouvir de novo tudo que cada um falou! Deni e Tiça, vocês são o máximo!!! Ah, e nem comento a luta que foi para o Phil conseguir o vídeo na última hora (já que a primeira versão foi extraviada...) De novo, Deni, I love you!!!!
Por fim, a sobremesa. Provei um pouco das três opções mas, de novo... cadê a fome?
Depois das comidas, tudo passou como um relâmpago! Um minuto conversando com os convidados e no outro me despedindo e caminhando de volta ao hotel, pela beira mar, vestida de noiva e agradecendo aos parabéns recebidos dos estranhos que encontrávamos na rua. Nunca vou me esquecer as ondas do mar, enormes (finalmente o ciclone?) castigando a encosta! Surreal! Ahhhhhhhhhhhhh, pode ser clichê, mas foi o melhor dia da minha vida!!!!! Beeeeeeeeeeeijos!

terça-feira, 30 de março de 2010

20 de Março de 2010 (parte II)


Finalmente a parte II!
Introdução: Gente, foi preciso um dia chuvoso para eu conseguir voltar ao Blog, mas confesso que essa chuva lá fora está sendo mais que bem vinda! Vocês não imaginam que coisa linda é essa casa em que estamos hospedados na Provance. A chuva fina no jardim está deixando tudo irreal de tão lindo! Me sinto como se estivesse dentro de um quadro! Aconselho a todos se hospedarem na Mas la Chauvette se algum dia tiverem a incrível sorte de topar por essas bandas!

Bom, vamos lá! Parei na cerimônia, né? Pois vou voltar um pouquinho no tempo para falar das peculiaridades de um casamento australiano. Aqui (ops, lá na Austrália) o mais comum são as cerimônias diurnas, por volta das três horas da tarde e, se não for em igreja, de preferência, a céu aberto (praia, jardim, parque). Depois da cerimônia existe uma grande pausa. Os membros da "Bridal Party" (noivos, bridesmaids e groomsmen) vão tirar fotos e os convidaods ficam literalmente à tôa, esperando a hora da recepção começar, por volta das sete da noite. Como eu acho isso o fim da picada, fiz questão de marcar o casamento para o mais tarde possível, às cinco da tarde,com recepção imediatamente em seguida. Assim, depois da cerimônia, só eu e o Phil saímos para algumas fotos (nós não tivemos a tradicional "Bridal Party") e nossos convidados ficaram no restaurante, onde a recepção já seguia com comidas e bebidas na varanda. As nossas fotos foram na areia da praia nos arredores do restaurante (muita gente faz uma via sacra de fotos, mudando de cenário, indo a diversas locações, mas o nosso casamento já foi num lugar tão especial que o melhor foi aproveitar!)
Gente, que piada! Tanto cuidado com meu vestido branco, branco, branco, carregando na capa de plástico, esticadinho, desde Sydney até Noosa (eu ficando com câimbra no braço de tanto segurar o cabide acima da minha cabeça, que nem antena de televisão) pra arrastar ele sem dó nem piedade pelo deck de madeira da praia logo no primeiro momento e, em seguida, na areia molhada! E o meu sapato branco, branco, branco de cetim? Ai, ai, socado na areia... Bom, o que importa é que eu acho que as fotos ficaram lindas e fotos são prá sempre, né??? Depois das fotos, voltamos ao restaurante para a recepção que,no meu ponto de vista, durou um piscar de olhos! Geeente, como passa rápido! Tanta expectativa, tanto planejamento e... vapt, vupt! Mas, tudo bem, eu curti cada momento, cada detalhe, desde as minhas lindas, lindas flores até o meu bolo preto e branco (tudo escolhido com tanto carinho!!!)
Prá quem não pode ver, vou descrever o restaurante. O Sails tem basicamente dois ambientes: uma sala maior, com um bar e várias mesas e uma varanda, também com mesas. Resolvemos deixar a varanda livre e colocar todas as mesas na parte de dentro (na Austrália, o normal são recepções "assentadas", cada um no seu lugar, marcado com um cartãozinho).Na nossa, deixamos o lugar de livre escolha, mas cada grupo tinha uma mesa pré-definida. Em cada mesa foram colocados pequenos vasos com flores, alem de velinhas tipo "tealight". Nas mesas longas tivemos dois vasos de tulipas vermelhas, dois vasos de freesias brancas e um vaso de lisianthus brancas (todas liiiiiiiiiiiiindas de morrer) e velinhas intercalando. Nas mesas pequenas, três vasinhos (um de cada) e velas. A toalha de mesa foi branca e as cadeiras eram lindas, de madeira escura, trançadas (me recusei a aceitar a tradição de cobrir as cadeiras com um pano branco e um laçarote amarrando o encosto). Ai, tava tãaaao boniiiiiito! Amei, amei,amei! E o bolo, gente!!! Eram 92 bolinhos individuais, metadde de chocolate branco e metade de chocolate preto, empilhados numa base de bolo de noiva. No final, cada bolinho foi colocado numa caixinha transparente e entregue aos convidados para levarem para casa. O bolo em si era bem denso,molhado,coberto com ganache de todos os lados. No fundo e dos lados, uma placa de chocolate para ele ficar quadradinho e em cima, as nossas iniciais (dá prá ver na foto?). Pois então, enquanto a recepção rolava na varanda, ao estilo "cocktail", tiramos fotos com a família dentro do restaurante. Em seguida, curtimos um pouco dos convidados , eu tomando champagne, na minha taça que nunca esvaziava! Algum tempo depois, chegou a hora do Tony, nosso MC (sim, casamentos aqui são eventos com programação definida e tem sempre alguma organização) chamar todo mundo para tomar os respectivos lugares nas mesas. O Tony é um grande amigo, casado com uma amiga de infância do Phil e foi sensacional a parte dele, divertida, cheia de humor, que nem a gente vê em filmes (tipo quatro casamentos e um funeral). Pois ele deu informações gerais (tipo o que será servido, onde pode fumar, essas coisas), falou um pouco da gente e anunciou os discursos. Que nem em filme mesmo! Bom, logo depois de todos se acomodarem,os garçons passaram anotando os pedidos (eu escolhi caranguejo de entrada e camarões de principal. O Phil escolheu lula e filet). Servidas as entradas, hora dos discursos! E..... cena dos próximos capítulos!!!! Beeeeeeeeeeeeijos

terça-feira, 23 de março de 2010

20 de Março de 2010 (parte I)


Avisos: Fugindo a regra de postagens informativas e menos pessoais que eu gosto de escrever no blog, essa vai ser diferente... E vai ser longa... rsrsrs

Geeeeeeeeeente! Quem diria! Eu fui noiva! E fui noiva de branco... E fui noiva que estressa... E fui noiva que tem seu momento de pânico... e fui noiva que chora... ou melhor dizendo, que se derrete de chorar! E eu fui a noiva mais feliz do mundo!!!

Pra quem não pôde estar lá, vou contar como foi o dia, do começo ao fim. Vamos lá!

Acordamos, eu e o Phil, no meu quarto de hotel quebrando a regra de que o noivo não deve ver a noiva no dia do casamento. Saí rapidinho pra comprar Gatorade e aspirina pra curar uma super ressaca, já que na noite anterior, fomos de bar em bar, bebendo muito e quebrando a regra (que deveria ter sido seguida) de que os noivos devem ter uma noite light no dia anterior, ai, ai... Depois do café da manhã o Phil foi cuidar dos assuntos ainda não finalizados do casamento e eu fui acessar o Skype pra ver as minhas amigonas brasileiras fazendo festa na casa da Lu. A Maria (minha fiel escudeira) chegou pra me fazer companhia e como a festa no Brasil ainda estava no começo e eu precisava urgentemente de um banho de água do mar, fomos, eu e Maria, para a praia. Delícia! O mar tava agitado (seria o ciclone anunciado pela previsão do tempo chegando?) mas a água estava perfeita! Aaaaaaaaaai como foi difícil sair daquela praia pra ir me aprontar!!! Mas quando olhei o relógio e vi que eram quinze para as duas (a cabeleireira/maquiadora ia chegar no hotel às duas e meia) corri pro hotel e tomei o meu banho de noiva meio na correria... Quando saí do chuveiro, vi que o relógio do quarto estava marcando uma hora a menos! Ufa! Salva pelo horário de verão que o meu relógio de pulso ainda estava marcando (em Sydney estamos no horário de verão, mas em Queensland não). Beeeeem mais tranquila, tornei a ligar o Skype e fiquei me aprontando na cia da Lu, Pat, Clô, Gio, Ju que já tinham entornando uma bela coleção de champagne!!! (E da Hellen, lá da casa dela, na luta contra o sono!). Maria e mamae chegaram pra se aprontar comigo e, em seguida, a Annete (que fez meu cabelo e maquiagem). Aqui meu primeiro conselho a futuras noivas: façam um teste de cabelo e maquiagem antes do dia do casamento! Esse teste me salvou de casar com uma maquiagem que o Phil e eu não teríamos gostado. Na quinta feira de manha, fui fazer o tal teste e, do salão, fui buscar o Phil no aeroporto (com o cabelo desmanchado, claro, e a maquiagem quase toda removida). Assim que me vê, o Phil fala, todo cuidadoso: você está com muita maquiagem... Ahhhhhhhh... pra quê! Estressei e emburrei geral, tadinho... mas no final das contas, ele tinha razão. No dia do casamento, pedi para a Annete não colocar base, pó, essas coisas porque realmente nao ficam bem em mim! Ela usou corretivo em alguns pontinhos e só! Fez um olho lindo, um pouquinho de blush e batom. Eu fiquei super feliz e o Phil também! Na hora do cabelo, deixei a Annete prender (afinal, os ventos do ciclone ainda ameaçavam) mas bateu um medão de eu não gostar porque o plano sempre foi casar de madeixas soltas... Mas na hora que a Annete me mostrou o espelho, dei a minha primeira choradinha... A essa altura do campeonato, o quarto estava uma zona de guerra! Eu, Lu, mamae e Maria aprontando, Annete e Rachel (fotógrafa), além da Lu Lana e a Pat fazendo a maior bagunça no Skype! Um pouco embriagadas, as duas gritavam: "O fotóoooooografa! Tira fotos do casamento!!!" Hora de pôr o vestido... pânico! Mamãe esqueceu como amarrar as costas! Arre!!! Santa Annete sabia o que fazer e, graças a ela, eu cheguei a tempo na cerimônia! Minutos antes de sair do hotel, recebo uma mensagem no celular: céu abrindo, nada de chuva, nada de vento! Obrigada São Pedro!!!! La vamos eu e mamae para a salinha de espera do restaurante e ali, damos uma treinadinha nos passos, com mamãe me conduzindo. Uma tacinha de champagne pra relaxar e tá na hora! Entramos pela passarela a beira mar até o gramado do restaurante, onde o Phil me esperava aparentemente mais calmo que eu! Umas lagriminhas rebeldes já escapavam e cadê o Kleenex que a Lu ficou encarregada de me entregar em caso de choro? Cerimônia prosseguindo, com um breve relato da nossa história contado pela celebrante e mais lágrimas aparecendo... Cadê o Kleenex??? Dou umas olhadas pra Lu, levanto a sobrancelha, faço sinais... Kleenex pelamordedeus!!!! Tento secar as lágrimas com os dedos e torno a encarar a Lu... Kleeneeeeeeeeeeeeeeex.... Por fim, alguém cutuca ela e a Lu, mais que depressa, pula da cadeira e vem em minha direção! Ufa! Mas ao invés de me dar lencinho, ela toma o meu bouquet e volta a se assentar!!! Agora eu tô chorando e sem bouquet! Naomi (nossa sobrinha de 2 anos e quatro meses) vem me salvar e me dá o bouquezinho dela! Dá pra acreditar? A cerimônia prossegue, eu sigo lutando contra as lágrimas e por fim aparece o Kleenex (o bouquet não volta). Trocamos alianças. Agora são os nossos votos, que o Phil escreveu pra mim e eu escrevi pra ele e as lágrimas aparecem nos convidados também (gente, foi lindo mesmo...). O noivo beija a noiva, assinamos o certificado e viva nós! Aplausos e abraços! Ahhhhhhhh, como foi linda a cerimônia. Realmente tocante e pessoal, nunca vou me esquecer! E que cenário surreal,com a praia e o mar nos emoldurando! Foi perfeito, perfeito!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Em fevereiro, tem carnaval!


Tem nada! Tem show do AC/DC pra 80 mil pessoas em Sydney, isso sim! E eu...
não vou!!! Pois é, quando os ingressos começaram a ser vendidos, eu estava em Brisbane e quando me dei conta, já estavam esgotados... Mas, vá lá, esse ano vai ter muita emoção de qualquer jeito! Geeeeeeeente, segunda-feira mamae chega pra me visitar! Até que enfim, minha primeira visita brasileira (o Titi não conta, veio a trabalho e a Renatinha, veio fazer cruzeiro na Nova Zelandia). Mas é isso aí, segundona mamis está na minha casinha e vamos turistar até furar a sola do sapato, ufa, ufa! Vamos tomar o ferry até o centro, passando por baixo da Harbour Bridge e ao lado da ópera. Vamos á Ópera! Vamos passear pelo Jardim Botânico, vamos aos parques, igrejas, galerias e mirantes. Vamos às praias (Manly, Balmoral e caminho Coogee-Bondi) e às montanhas (Blue Mountains). Vamos comer fish and chips, yum cha e meat pie! Vamos fazer churrasco na varanda e passear por Balmain. Isso tudo aqui em Sydney! Depois do dia 13 tem Brisbane, Warwick e Noosa!!!! Alguém mais anima? Estou esperando!!!!
Beeeeeeeeeeijos
Obs: A foto é literalmente de "outros carnavais"! Eu de Odalisca, em uma época em que o AC/DC ainda tinha o Bon Scott, eitcha!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

De mesa e de copo


Assunto comum entre mochileiros é a comida típica dos lugares onde moram e que visitam. Do Brasil todo mundo acaba ouvindo falar da feijoada, mas quando o país é a Australia ninguém sabe ao certo o que pode ser considerado o prato típico. A essa altura do campeonato, já posso dar a minha opinião sobre o que se come e o que se bebe por essas bandas. Aqui não existe um prato nacional, mas existe um creme para passar em torrada chamado Vegemite, que é orgulho pátrio e tipicamente Aussie. O Vegemite é uma pasta preta, salgada, feita de yeast (o fungo do fermento) fabricada pela Kraft. É rico em vitamina B, considerado saudável e uma das primeiras comidas sólidas que os bebës australianos comem (sanduiche de vegemite, leia-se, pão de forma branco com manteiga e Vegemite). Essa dita pasta, aliás, foi parar na famosa musica "Land down under" do Men at Work. ( "I said do you speak my language? He just smiled and gave me a Vegemite sandwich"). Ano passado, a Kraft inventou um novo Vegemite,misturado com cream cheese e teve um concurso nacional pra dar nome ao novo produto. O resultado foi o estúpido nome "iSnack 2.0" (esse, o produto na foto), mas de tão ridículo, acabou sendo rejeitado pelos consumidores e os novos potes passaram a ter o nome de Vegemite Cheesybite. Do mais, na lista das comidas Australianas, seguem os grandes bifes de boi, costeletas de cordeiro ou camarões com casca, feitos na chapa da churrasqueira a gás.
Outro alimento que não falta na refeição Australiana é o abacate. Não é que nem o nosso, verde e grandão, mas sim um pequeno, de casca preta, mais gostoso. Esse tal abacate entra em tudo quanto é sanduiche, salada e sushi. Só não entra em vitamina de leite (a idéia de alguem bater abacate com leite e açúcar no liquidificador e beber faz eles torcerem o nariz em total espanto). Já o lanche mais comum, aquele que se come na pressa, é a torta de carne em massa folhada. Vendida em postos de gasolina, lojas de conveniëncia e lanchonetes, é comida na mão, como se fosse uma empada, com bastante catchup (que aqui não chama catchup, mas "tomato sauce"). Se o lanche não for torta de carne, pode ser um enrolado de linguiça (linguica no meio de uma massa folhada), mas linguiça aqui tambem merece um parentesis. Nada parecido com a nossa, longa, com grandes nacos de carne de porco, temperos e gordura. A linguiça Australiana tem mais ou menos o formato de uma salsicha e é feita de carne de boi, porco, cordeiro ou frango moída. A nossa é melhor... Pois bem, a tal linguiça aqui é cozida, surpresa, surpresa, na chapa da churrasqueira a gás e comida dentro de um pão de forma branco com molho barbecue ou catchup. De sobremesa, pode-se dizer que o Lamignton (pao de ló recheado com geléia, cortado em pequenos retangulos e passado na cobertura de chocolate e depois no cöco ralado) é cria da terra. Tem também a pavlova (suspiro coberto com creme batido e frutas), a torta de limão (qualquer loja de doces vende)e os variados "slices" (lireralmente pedaços). Esses slices são doces feitos numa base de biscoito e cobertos com caramelo, chocolate ou frutas. Feitos num tabuleiro, sao cortados e vendidos em retängulos. Comuníssimo, ainda, vindo da Inglaterra, é um tal de "custard": um creme ralo de baunilha que pode rechear doces ou servir de acompanhamento. Recentemente, um jornal daqui fez uma enquete para que os australianos votassem na comida que melhor representaria o país. Entre os concorrentes estavam a torta de carne, o sanduiche de linguica, o lamignton, a pavlova, fish and chips (importado da inglaterra) salt and peper calamari (lula no sal e pimenta do reino), churrasco e assado de cordeiro. Venceu o assado.
Outra mania nacional é o café. Sim! O café! Coffee shops aqui sao uma instutuição, espalhadas por todo canto e o que se consome de café aqui não é brincadeira! Mas nada a ver com o nosso café de garrafa térmica. Aqui o negócio é o espresso, servido com precisao! O grao é moido na hora (porque, conforme eu descobri aqui, uma hora depois de moído, já começa a perder as qualidades, estragar, ficar rançoso. O leite tem que ser aquecido até 60 e poucos graus (mais do que isso, causa degeneração das moléculas e queima). O café tem que ser espremido na hora que toca a máquina, senão queima também... Enfim, uma arte! Eu nunca mais consegui tomar cafe de outro jeito, rsrsrsrs
Uuuuuuuuuuuuuufa! Falei demais!!!! Mas voces sabem que o assunto me apetecem né? Beeeeeeeeeeeeeeeeijos!

Em tempo: li o post para o Phil e ele me disse que eu tenho que mencionar um tal de Chiko Roll (sigam o link http://www.google.com.au/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_298gUlJfDpY/SuVRxEl883I/AAAAAAAAADM/5l0RwUlkF1U/s320/chiko%2Broll.gif&imgrefurl=http://bobisdysautonomia.blogspot.com/2009/07/chiko-roll-new-super-food.html&h=250&w=138&sz=15&tbnid=jxWfSLi7xolvbM:&tbnh=111&tbnw=61&prev=/images%3Fq%3Dchiko%2Broll&hl=en&usg=__Wwt4QAggNFJ8ODXFmzCbhckWnsg=&ei=qzRtS-nDJIuTkAW-hZXUBw&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAsQ9QEwAg). Eu ainda nao tive o prazer de conhecer essa iguaria, mas o Phil vai me levar amanha a um posto de gasolina para prova-la. Diz ele que "it will be amazing!"

Ah, faltou falar de vinho, que aqui é muito bom, mas fica para outro post!

sábado, 2 de janeiro de 2010

2010!


Oi gente,
Feliz Ano Novo, de novo!!!
Essa foto foi tirada em Watson's Bay, mais um lugar lindo de Sydney que eu ainda nao conhecia. Essa cidade é mesmo um espetáculo, no topo da lista das mais bonitas que eu conheço e... eu moro aqui!!!! Quem diria, heim!!!
Beeeijos