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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Enchentes


Alous, alous!
Feliz Natal atrasado e Feliz 2011! Aqui meu terceiro Natal australiano correu muito bem, na fazenda, como sempre, com a novidade do mais recente agregado, nosso sobrinho Jack Murray, nascido em 21/12/10. Do mais, muita comilança e muito descanso, até porque o tempo não deixou a gente fazer outra coisa. Fez frio e choveu muito! Choveu tanto que a estrada até Warwick alagou, assim como o centro da cidade e inúmeras outras cidades no estado de Queensland. Pra nós não teve problema, já que a fazenda fica no alto de uma colina, mas muita gente aqui tá passando aperto até hoje! Pelo que eu vi na tv, a regiao alagada já é maior do que a França e a Alemanha juntas e o prejuízo está sendo estimado em 5 bilhoes de dolares, ai!
Em tempo: a foto é da estrada entre a fazenda e Warwick.
Beijos
Nossa, quanta coisa mudou desde que eu escrevi esse post em 04 de janeiro. Tudo virou uma grande tragédia, aqui e no Brasil. Itaipava, Teresópolis, Nova Friburgo... muito muito tristes as imagens vistas na tv. 500 pessoas morreram e o número ainda vai subir! Aqui, a tragédia foi em Toowoomba e no Lockyer Valley, onde um Tsunami em terra varreu uma pequena comunidade, sem aviso, matando pessoas e animais e arrasando tudo o que estava no seu caminho. E Brisbane ficou debaixo d`água também. O rio transbordou e dezenas de milhares de casas ficaram submersas. Um horror. Mas de tudo isso, uma coisa incrível: a solidariedade das pessoas. Um exército de voluntários está limpando as casas e a cidade agora que as águas baixaram. Milhares de pessoas de galocha fazendo fila com pás, mangueiras, vassouras. E que tarefa hercúlea! A lama deixada pra trás é horrenda e tóxica. O lixo produzido (carros, moveis, eletrodomésticos e tudo o que estava dentro das casas) é absurdamente gigantesco! Mas ninguém se desespera, todos partem pra ação, entre lágrimas e risos, já que o único caminho é lutar para se colocar de pé. Outra boa noticia são os milhões de dólares doados para o fundo da tragédia. No Brasil, eu ainda não sei, mas tenho certeza que a solidariedade será a mesma. Espero que a eficiência e a honestidade no manejo das doações acompanhe o ritmo australiano.
Beijos